No último dia 24 foram iniciados oficialmente os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. O Brasil é a 5ª maior delegação na disputa com 234 atletas inscritos em 20 modalidades esportivas, sendo que 94 mulheres participam dessa edição.
As Olimpíadas de Tóquio bateram o recorde de participação feminina. Já os Jogos Paralímpicos, ainda que não tenham atingido esta marca, já apresenta a evolução da presença feminina. Em 2020, mais de 42% dos competidores são mulheres, um número mais de 10% superior ao da última edição dos jogos, no Rio 2016.
Aumento das mulheres no esporte paralímpico
De acordo com o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), o Brasil tem conseguido acompanhar esta evolução na participação das mulheres nas modalidades paralímpicas pois é uma meta da organização.
No planejamento estratégico do ciclo 2017-2024, o CPB firmou como um dos pilares o aumento do número de atletas em todas as modalidades. A meta para os próximos anos é ocupar todas as vagas femininas que houver na delegação brasileira para a disputa dos Jogos. A meta não foi alcançada na edição de Tóquio 2020 porque o basquete feminino não conseguiu a classificação para a disputa.
A primeira edição dos jogos paralímpicos foi em 1960, mas só em 1972 o Brasil inscreveu duas atletas para participar. Até a criação do CPB a participação brasileira foi baixa. Apenas a partir de Atenas 2004 que as brasileiras passaram a participar mais expressivamente dessa competição.
Recordistas de pódio
Na edição dos jogos do Rio-2016, as mulheres subiram 30 vezes ao pódio, entre modalidades individuais e coletivas. E na história dos Jogos Paralímpicos, a recordista de medalhas foi a atleta Ádria dos Santos, que ganhou 13 medalhas entre Seul-1988 e Pequim 2008 no atletismo. Foram quatro ouros, oito pratas e um bronze.
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